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Pesquisa revela que 69% dos usuários não pagam por proteção online

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A maioria dos usuários da Internet não pagam pelo sistema de antivírus instalado em seus computadores. A conclusão é resultado da pesquisa feita pela empresa O+K Research, encomendada pela Kaspersky Lab. O estudo afirma que 69% das pessoas que utilizam a web preferem não desembolsar dinheiro por proteção online contra crackers.

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Crackers, os programadores que disseminam vírus na internet (devdsp|Flickr|Creative Commons)Crackers, os programadores que disseminam vírus na internet (Foto: Reprodução/Flickr/Creative Commons)

Mesmo sem investir dinheiro na proteção de computadores, a mesma pesquisa indica que 95% dos desktops e 92% dos notebooks no mundo estão protegidos. Segundo Dmitry Bestuzhev, diretor do time de analistas da Kaspersky Lab na América Latina, “uma solução de segurança que perde cinco ameaças de uma centena não pode garantir uma proteção confiável”. Ou seja, seria necessário investir em programas pagos para contar com o trabalho de desenvolvedores mais eficientes.

O especialista também afirmou que a diferença dos produtos pagos são os conjuntos de ferramentas para melhorar a proteção durante a navegação, como o firewall, filtros antispam e antiphishing. Segundo Bestuzhev, há 200 mil novos malwares todos os dias e o maior risco são as ameaças de Day-0 (dia-zero), aquelas que exploram fraquezas desconhecidas no computador.

De acordo com a Kaspersky, poucos internautas conhecem ataques de Day-0, sendo que apenas 11% sabem o que é de fato e acompanham as descobertas de novas vulnerabilidades. No mesmo estudo, cerca de metade dos entrevistados são afetados diretamente por esse tipo de golpe.

A companhia possui uma rede de pesquisadores de ameaças virtuais, o GReAT Team, que se dedica exclusivamente a análise e descoberta de novos ataques. O grupo lançou a linha 2013 do pacote de segurança, que traz uma tecnologia de prevenção automática de exploits, os ataques que exploram vulnerabilidades de sistemas de terceiros, como Java e o Adobe.

O GReAT na América Latina tem quatro analistas que atuam na Argentina, Brasil, Equador e México. A instituição também aposta em proteção híbrida na nuvem, por meio da KSN (Kaspersky Security Network). A empresa acredita que a computação em nuvem adiciona mais uma camada de proteção nos PCs em rede, que hoje apresenta 6% das detecções no Brasil. Antivírus conectados na Internet contam com uma rede de pesquisadores que atualizam constantemente as proteções.

E você, utiliza antivírus gratuito? Sabe o quanto seu programa está protegido contra ameaças tipo Day-0? Comente no Fórum do TechTudo!


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