Equipamentos usados nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, como câmeras 3D usadas para transmitir todos os detalhes das competições, foram exibidos durante um seminário da Panasonic, realizado nesta quinta-feira (20), no Rio de Janeiro. Também estiveram presentes as famosas câmeras de vigilância, que garantiram a segurança dos estádios, além dos projetores de alta definição e 20 mil lumen, usados na cerimônia de abertura no Estádio Olímpico.

Também foram mostrados notebooks da linha ultra resistente Toughbook, além de duas versões do Toughpad, uma com tela de 7 polegadas rodando Android e outra de 10 polegadas rodando Windows 8, algo que interessou ao comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), também presente no evento.

Outros itens que chamaram a atenção foram a câmera Full HD “weareable”, indicada para quem quer registrar seu desempenho em esportes como bicicleta ou corrida, e os equipamentos para conferências em vídeo HD e Full HD, aprovados pela Anatel e que serão vendidos em breve no Brasil.

Outras empresas também fizeram demonstrações de soluções que poderão ser usadas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Uma delas foi a Vision Track, de São Paulo, que exibiu seu trilho para câmeras, que atinge uma velocidade de 6 metros por segundo, o suficiente para acompanhar uma prova de natação ou um jogo de futebol sem perder nenhum detalhe.

Além dos seus produtos, a Panasonic mostrou um projeto para uma cidade inteligente e 100% sustentável, o Fujisawa SST (Fujisawa Sustainable Smart Town, ou Cidade Inteligente Fujisawa Sustentável). Este projeto, que poderia ser adaptado para a Vila Olímpica do Rio de Janeiro em 2016, está sendo posto em prática na cidade de Fujisawa, que fica a cerca de 50 km de Tóquio. A Panasonic está equipando esta comunidade com painéis solares, infra-estrutura para veículos elétricos e estações de recarregamento solar para bicicletas elétricas.
O objetivo desta cidade é produzir toda a energia consumida pelos seus habitantes usando energia solar e eólica, reduzindo seus níveis de emissão de carbono em até 70%, comparado com os níveis de 1990. A empresa pretende replicar a experiência desta cidade movida a energia sustentável em outras partes do Japão e do mundo nos próximos anos.