A nova linha de processadores quad-core da AMD, baseada na arquitetura Jaguar x86, enfim é realidade. Apresentados durante o AMD TechDay, realizado em Toronto, Canadá sob os codinomes de Temash, Kabini e Richland, os lançamentos chegam para competir no mercado de APUs ainda na primeira metade de 2013.

O primeiro deles, o Temash, tem como foco o mercado mobile, em especial os tablets e os híbridos. A promessa é que gadgets equipados com o Temash entreguem ao usuário uma performance de um notebook convencional em um tablet com um consumo de bateria menor - mais por menos. De acordo com o diretor da área de mobilidade da empresa, Kevin Lensing, o processador foi desenhado para atender inclusive a usuários gamers, uma vez que a oferta de jogos em dispositivos Android e iOS cresceu nos últimos dois anos e a exigência de processamento para rodar boa parte deles seguiu a mesma lógica.
O segundo da família de processadores AMD é o Kabini, desenvolvido para notebooks ultrafinos - que seriam, basicamente, os famosos ultrabooks da Intel. Uma vez mais, a companhia ressaltou a importância de desenvolver um processador que consumisse menos bateria, uma das principais necessidades de donos de notebooks ultrafinos. Não será de surpreender, porém, que o Kabini apareça também em tablets mais "parrudos" ao longo do ano.

Diferente de seus irmãos "menos potentes", o Richland é voltado para desktops e os notebooks convencionais. Trata-se da linha de processadores mais potente da família, que abarca os chips A8 e A10 e entra na categoria APU de elite.

A vice-presidente da AMD, Lisa Su, ressaltou a tendência da companhia e do mercado em geral de investir na área de chips mobile. Talvez, em vista disto, a empresa tenha optado por não lançar um competidor direto do Core i7, da Intel: todos os processadores lançados foram anunciados como rivais diretos do i3 ou i5.