Reus: aprenda a jogar o game indie com poderosos deuses gigantes

Reusé um simpático game indie com ótima jogabilidade e belo gráficos 2D. No game, o jogador deverá usar os poderes de gigantes que representam forças da natureza para moldar o planeta com diferentes biomas, abastecendo-os com recursos que forneçam subsídios para que a humanidade possa se instalar e prosperar. Veja a seguir como jogar:

Reus (Foto: Divulgação)

Oferecendo total liberdade aos seus jogadores, as partidas de Reus não possuem objetivos fixos, mas sim uma série de conquistas que precisam ser alcançadas para que o game desbloqueie partidas mais longas e mais poderes para suas enormes criaturas elementais. No entanto, é preciso estar atento ao nível de ganância dos seus vilarejos, que caso não seja controlado poderá fazer com que seus habitantes entrem em guerra contra outros povoados ou até mesmo ataquem os gigantes.

Com uma perspectiva bem diferente, em Reus você precisará controlar poderosos e gigantescos elemetais da natureza (Foto: Reprodução/ Daniel Ribeiro)

Interface

Exibindo um belo cenário em 2D, com várias informações e comandos espalhados, a tela de Reus pode assustar um pouco os jogadores novatos, mas com o costume ela se torna bem prática e útil.

Entendendo a Interface de Reus (Foto: Reprodução/ Daniel Ribeiro)

Legenda:

Gigantes e biomas

O jogador começa as partidas com os quatro gigantes já ativos, mas com poucos poderes. É preciso modificar o terreno improdutivo do planeta para enriquecê-los com recursos e atrair povoados de humanos. No início somente os elementais da montanha e do oceano poderão interagir com os cenários, mas aos poucos os demais gigantes poderão utilizar suas habilidades.

Conheça os poderosos gigantes de Reus:

Gigante	Descrição
Gigante da Montanha	Com a habilidade de fazer montanhas se erguerem no meio de qualquer território, este elemental é o responsável pela formação dos desertos e também pela criação de pontos de extração de minérios.
Gigante do Oceano	Com o poder de formar oceanos em qualquer local do planeta, este gigante também poderá fazer surgir vida animal em todos os terrenos, menos no Wasteland e no Wet Wasteland.
Gigante da Floresta	O poder principal deste gigante é a criação de florestas, que só poderão crescer nos territórios do tipo Wet Wasteland. A outra aptidão inicial deste elemental é invocação de plantas frutíferas.
Gigante do Pântano	Também com a habilidade principal atrelada a umidade de territórios do tipo Wet Wasteland, este elemental é o responsável pela formação dos pântanos, podendo também invocar ervas e animais.

Entenda as diferenças entre os terrenos do jogo:

Terreno	Descrição
Wasteland	É o terreno inicial que cobre todo o planeta. Não possui a capacidade de sustentar recursos.
Wet Wasteland	É formado pelo contato com oceanos e é bem parecido com o terreno anterior, pois também não consegue sustentar recursos. No entanto, é o único território que permite a criação de florestas e pântanos.
Ocean	Criado pelo Gigante do Oceano, não pode ser habitado por humanos, mas ajuda na criação de terrenos com florestas e pântanos. Os oceanos podem abrigar alguns recursos e até mesmo projetos dos vilarejos.
Montain	Criado pelo Gigante da Montanha, este bioma afeta diretamente o Wasteland, formando os territórios de desertos. Além disso, este terreno pode ser formado sobre qualquer outro, conseguindo sustentar uma série de recursos próprios.
Desert	Gerado pela consequência da formação de montanhas nos territórios sem umidade, este terreno não pode abrigar árvores frutíferas, mas é compatível com todos os outros recursos, conseguindo ainda sustentar vilarejos.
Forest	Formado pelo Gigante da Floresta, este terreno é bastante rico, conseguindo abrigar vários recursos e vilarejos.
Swamp	Criado pelo Gigante do Pântano, este terreno também sustenta vilas, porém suas fontes naturas precisam combinar bastante para gerarem recursos.

Vilarejos e seus projetos

Os humanos poderão construir seus povoados nos três tipos de território que conseguem habitar: desertos, florestas e pântano. Após a formação destes tipos de terrenos, seus gigantes deverão interagir com as áreas criando fontes naturais para que nômades fixem vilas no local.

Todo vilarejo construído possuirá fronteiras que se expandem e indicará na sua parte inferior o nível de satisfação de seus habitantes e a quantidade de comida, tecnologia e riquezas que poderão ser coletas dentro de seu território.

Vila	Descrição
Vila do Deserto	Mais focado nos recursos de riquezas, estes habitantes precisarão de muitas minas, plantas e animais exóticos
Vila da Floresta	Priorizando as várias fontes naturais que geram comida, este povoado é um dos mais fáceis de auxiliar.
Vila do Pântano	Mais voltado para fontes naturais que produzam tecnologia, estes habitantes vivem em um dos biomas mais complicados.

Profetas e ambição

À medida que a coleta de recursos progride e suas estruturas evoluem, os povoados irão iniciar projetos que precisarão de certas quantidades de recursos e o cumprimento de alguns objetos para serem concluídos. Sempre que um vilarejo acabar seus projetos eles irão beneficiar os gigantes com habitantes chamados “profetas” que poderão subir em um dos elementais, habilitando um novo poder.

Os "profetas" são habitantes que passam a viver no topo de seus gigantes, aprimorando seus poderes (Foto: Reprodução/ Daniel Ribeiro)

Porém fique atento ao nível de ambição dos povoados, medido pelo indicador “Greed”. Quanto mais alto este status estiver, mais independentes e agressivos serão os habitantes, podendo atacar outras vilas ou até mesmo os gigantes. Para controlar essa cobiça é necessário elaborar e evoluir fontes naturais que tenham a característica especial “Danger”, fazendo com que eles sejam mais cautelosos em seus territórios e menos implacáveis.

Recursos e fontes naturais

Recursos de Reus (Foto: Reprodução/ Daniel Ribeiro)

Existem três tipos de recursos em Reus: comida, riquezas e tecnologia, representados por símbolos de cor vermelha, amarela e azul, respectivamente. Cada um deles é gerado pelas fontes naturais que são invocadas por seus gigantes nos pedaços de cada terrenos.

São três também os tipos de fontes naturais: animais, plantas e minerais. Cada um poderá gerar um tipo de recurso diferente, podendo ainda ser influenciados pelas interações com fontes naturais em pedaços vizinhos. Por exemplo, no bioma da floresta, animais herbívoros próximos a arvores frutíferas aumentam a produção de comida, assim como no deserto, animais exóticos próximos a minas aumentam a produção de riqueza.

Além disso, os gigantes possuem e recebem habilidades, com o auxílio dos “profetas”, que os permite realizar evoluções nas fontes naturais, aprimorando sua produção ou até alterando o tipo de recurso gerado. É com estes melhoramentos que se consegue criar as fontes naturais que possuem o atributo “Danger”, necessárias para refrear a ambição dos povoados e tornar a convivência entre eles mais pacífica.

Eras e realizações

Apesar de sua jogabilidade ser bastante livre, em Reus é preciso cumprir uma série de realizações para jogar partidas mais longas e divertidas (Foto: Reprodução/ Daniel Ribeiro)

Aparentemente, Reus não parece ter objetivos fixos. No entanto, o game é divido em eras, iniciadas pelo tutorial e continuadas por partidas que duram 30 minutos, 1 hora e 2 horas. Porém, estas modalidades são bloqueadas até que o jogador realize certo número de realizações, que são uma espécie de objetivos, exibidas sempre que uma nova partida é iniciada.

Quando um número de realizações é alcançado, uma nova era é habilitada, permitindo que mais “Profets” possam ajudar seus gigantes. Desta maneira é possível aumentar o tempo da partida e o número de projetos que precisarão ser cumpridos.

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