A IBM conseguiu miniaturizar o supercomputador Watson e pretende comercializar o produto. A ideia é vender unidades do tamanho de caixas de pizzas para hospitais, que usariam a ferramenta para o auxílio na descoberta de diagnósticos desafiadores. Além da compra das unidades, hospitais poderão alugar o supercomputador e usar suas capacidades na área da medicina.

O Watson original foi apresentado ao mundo em 2011 e, naquele ano, venceu competidores humanos num programa de perguntas e respostas na TV. Aquela versão do Watson tinha o tamanho de um quarto de casal, com 10 racks que abrigavam 2880 CPUs e 15 TB de memória RAM.
Pode parecer que uma versão tão encolhida do Watson tenha desempenho consideravelmente inferior ao original. De acordo com a IBM, é o contrário: o Watson “mobile” tem 240% mais capacidade de processamento que o irmão maior. O salto foi obtido pelo refinamento de algoritmos, e também pela especialização: enquanto o Watson original precisava acessar vastas quantidades de conhecimentos para vencer o concurso de perguntas e respostas, o Watson compacto “apenas” precisa saber tudo que há para se saber sobre medicina.
A ideia é que médicos, que se encontrem em situações de difícil solução na hora de decidir por um diagnóstico em particular usem o Watson como fonte de consulta. O computador poderá acessar enormes quantidades de conhecimentos médicos em poucos segundos e, a partir das variáveis definidas pelo médico, apresentará uma lista de diagnósticos prováveis e linhas de ação adequadas para o tratamento. O resultado poderá ser exibido no iPad ou laptop do médico com confidencialidade garantida. Caberá, então, ao médico decidir se a resposta é válida e qual é o diagnóstico correto.
De acordo com a WellPoint, operadora de planos de saúde norte-americana e parceira da IBM na iniciativa, médicos erram diagnósticos de câncer de pulmão em estágios iniciais em 50% do tempo. O Watson, por outro lado, acerta em 90% das ocasiões.
Via Extreme Tech e Forbes