O nado sincronizado é o tema do Doodle do Google neste domingo (5). Durante as Olimpíadas de Londres, a empresa está exibindo uma série de imagens em homenagem aos Jogos. O esporte está entre as modalidades disputadas nas Olimpíadas desde a edição que ocorreu em Londres, em 1948.
Nado sincronizado é homenageado por Doodle sobre as Olimpíadas de Londres (Foto: Reprodução/Google)O nado sincronizado é um misto de dança, natação e ginástica. Na modalidade, que pode ser executada de maneira individual ou em grupo, o(s) atleta(s) deve(m) executar uma rotina composta por movimentos sincronizados, sempre acompanhados de uma música, que devem ser realizados da maneira mais elaborada possível dentro da piscina.
O esporte, que começou a ser praticado pelos alemães durante uma disputa esportiva em Berlim, em 1891, tornou-se conhecido após a australiana Annette Kellermen se apresentar, em 1907, dançando em Nova York dentro de um tanque de vidro. O termo “natação sincronizada” foi utilizado pela primeira vez durante o primeiro mundial em Chicago, realizado em 1933. A designação foi dada pelo medalhista de ouro Norman Ross. Estreou nos Jogos Olímpicos de Londres, em 1948, sem que houvesse competição por medalhas. Na ocasião, houve apenas apresentações de equipes.
Dupla de nado sincronizado brasileira Nayara Figueira e Lara Teixeira (Foto: Reprodução/EFE)A modalidade é uma das que mais exigem dos atletas. Por ficarem muito tempo de cabeça para baixo dentro da piscina, o controle respiratório é de suma importância para a execução dos movimentos. Além disso, principalmente quando disputado por mais de uma pessoa, o sincronismo com os demais participantes e com a música tem que ser perfeito. O nado sincronizado ainda exibe muita resistência e força física dos atletas devido à resistência imposta pela água, além de muita criatividade, quesito muito importante na execução da modalidade.
A prática do esporte possui algumas características interessantes. Mesmo dentro d’água, os atletas conseguem ouvir a música que está sendo executada graças a caixas acústicas colocadas dentro da piscina. Diferente do que pode parecer, os saltos para fora da água são feitos utilizando exclusivamente a impulsão dada pelos próprios atletas, sem que os seus pés toquem o fundo da piscina (o que é considerado uma falta). Além disso, durante toda a prova e mesmo debaixo d’água, os atletas permanecem com os olhos abertos, o que os ajuda a se localizarem e acompanharem os demais membros da equipe.
